quinta-feira, 22 de abril de 2010

cortes

Em tempo de cortes pouco mais resta do que cortar no cabelo.
O costume, pedi. A franja pesa, os remoinhos... não tenho paciência! A Brisa foi cortando, os farrapos caindo como flocos no preto da capa. Sem palavras.
Vai ficar mais leve, vai ver! Ficou tudo aqui nas pontas, sussurrou a Brisa. Esta tesoura é mágica!

2 comentários:

Cláudia - Brasil disse...

Sinceramente!!!
A fina flor da poesia.

Esta janela revela sensibilidade.

eMe-a-eMe disse...

parece incrivel como às vezes é mesmo, mesmo o que estamos a precisar para ficarmos mais leves. a todos os niveis : )
e eu sem coragem...